Desde início da pandemia, 29 taxistas já morreram por Covid-19 em Fortaleza

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Silvio Vidal, taxista há 12 anos, precisou entregar o carro na metade de abril em decorrência da pandemia.
Silvio Vidal, taxista há 12 anos, precisou entregar o carro na metade de abril em decorrência da pandemia.

Com aumento de óbitos, categoria pede inclusão nos grupos prioritários de vacinação

Em meio ao aumento de casos de Covid-19 no Ceará, na chamada segunda onda da pandemia, o Sindicato dos Taxistas do Ceará contabiliza 29 mortes entre profissionais da área em Fortaleza, desde o início dos casos no Estado. Atualmente, a Capital soma 4.795 óbitos pela doença, segundo a plataforma Integra SUS.

Somente nas últimas duas semanas, segundo a categoria, cinco taxistas morreram em decorrência de complicações da Covid-19. O número de contaminações, explica o presidente do Sinditaxi, Francisco Moura, não é contabilizado, mas é considerado alto, com o surgimento de casos diariamente. Três funcionários do sindicato, por exemplo, testaram positivo para o vírus nos últimos dias.

Preocupação
Adriano Oliveira, taxista há 15 anos, está entre os casos preocupantes de profissionais contaminados pela doença que, apesar das condições de trabalho de alta exposição, precisaram voltar às ruas. Depois da infecção, a doença rapidamente progrediu e ele teve de passar 11 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Prioridade
De acordo com o presidente do Sinditaxi, Governo do Estado do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza foram procurados para incluir a categoria como grupo de risco para priorização na vacinação contra a Covid-19, quando alega que o serviço seria essencial.

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